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Chegamos, direto para o surf…

A viagem foi obviamente cansativa. O cara tem que ser bom para dormir naquelas poltronas de avião.

A rota foi a seguinte: Florianópolis > São Paulo > Chile > Nova Zelândia > Austrália. Total de 30 horas de viagem.

Mesmo com o fuso e com as poucas horas de sono nas últimas 48 horas, o Tiago Miotto, que nos dará suporte e auxilio nestes meses, fez questão de me levar para Avoca Beach onde deveria ter alguma onda.

Chegando na praia, minha namorada conseguiu fazer algumas fotos antes de ser consumida pelo sono. Em outra situação eu estaria preocupado com ela dormindo na praia com vários equipamentos fotográficos espalhados pela areia.

Mesmo em apenas um dia é possível perceber alguns detalhes relativos a segurança (ou a falta dela, já que não se faz necessária).

Carros abertos no estacionamento em frente a praia, coisa impensável por aqui. Flanelinhas, jamais. Agradeço muito a inexistência destes seres por aqui.

Indo para a água, lembrei que haviam me dito que eu seria apenas mais um prego por aqui, já que normalmente metade dos caras que estão na água surfam muito. Teoria confirmada!!!Mas acho que esta porcentagem supera os 50%. Crianças minusculas dropando de frente para pedras cheias de mariscos. Na verdade toda a onda quebrava em cima de um fundo de pedra. Isso já resume bem o que pude presenciar. Neste mesmo local onde tinha este drop sinistro, haviam crianças pulando do costão e nadando até o inside, num mar que tinha pelo menos um metro na serie, correnteza, etc. É impressionante como a cultura do surf e natação está inclusa na vida destas pessoas. Aqui, cada praia tem um surf club com uma grande estrutura física e organizacional.

Abaixo algumas fotos e observações do nosso primeiro dia por aqui:

Siebert na Austrália

No fim do ano passado decidimos vir para a Austrália com o objetivo principal de expandir o nosso trabalho num patamar internacional.

Por que Austrália?
Primeiramente pelo convite que recebi de um amigo (no verdadeira sentido da palavra), que em 2000 foi para ficar alguns meses e está lá até hoje, e não volta.

Se conseguirmos realizar este trabalho por lá, provavelmente conseguiremos realizar em outros países nos próximos anos.

Conversando com outras pessoas que trabalharam no mercado de surf Australiano, percebi que havia potencial para nossas pranchas de surf de madeira. Com a desvalorização do Real, valendo quase 3×1 Australian Dollars, e sabendo que as pranchas de madeira Australianas são vendidas pelo dobro de uma comum, decidimos ir para a Austrália no final de fevereiro de 2016, por três meses.

Outras situações também pesaram para esta decisão. Uma delas era a de participar do Noosa Festival of Surfing 2016, agora, início de março.

Surfar Noosa também será a realização de um sonho pessoal, algo que achei que nunca aconteceria. Ondas que cansei de ver e rever em filmes de longboard, nos campenatos da Deus Ex-Machina, etc.

Para iniciar este projeto, exportamos 13 pranchas de surf de madeira que iremos, ao longos destes três meses, usar para divulgação e venda. Trouxemos também cerca de 30 skateboards e alguns handplanes, para ter um mostruário mais completo dos nossos produtos.

Meu irmão Fábio Siebert, criou uma subdivisão da nossa loja virtual com os produtos que estão na Austrália (www.siebertsurfboards.com/aus). Ele comandará a Siebert por estes meses, ou não. Estamos estudando a possibilidade da sua vinda no ultimo mês da trip, já que além destes trabalhos, ele é o nosso principal surfista, o cara que está surfando na maioria das nossas fotos e vídeos.

Além das pranchas Siebert, estamos trazendo também as pranchas da nossa nova marca, em parceria com o shaper Rodrigo Dias: a Sea & Song. Mais informações aqui.

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