The Shop Next Door
Voltamos para Umina Beach para organizar algumas coisas e em seguida fomos passar dois dias em Manly, na casa da minha prima, aproveitando a trip para divulgar as pranchas e skate. Perguntei ao Grant Newby se ele conhecia algum lugar que poderiam curtir nossas pranchas e ele indicou apenas um lugar: The Shop Next Door. Descendo o mapa, circulamos os rios até chegar a Narrabeen e continuar descendo, passando por cerca de 6 praias até chegar em Manly. Parei no costão esquerdo de Narrabeen para ver o mar e logo que desci do carro, ou vi um cara falar: “Nice boards mate!”, referindo-se ás pranchas que estavam no meu rack. Olhei bem… era o Matt Chojnacki. Bizarra coincidência! Quais as chances de cruzar com o cara neste litoral gigante, num dos milhares de estacionamentos das praias a mil quilômetros de Noosa?
O cara foi campeão do Noosa Festival of Surfing, que participamos no começo do mês. Vi o cara algumas vezes no festival mas eu não consigo ter essa atitude de fã, que vê o cara e vai em cima importunar. Surfei perto dele na época do campeonato, o cara é um dos melhores do mundo.
Conversamos por um bom tempo no estacionamento em Narrabeen, ele mostrou suas pranchas, incríveis, e conversamos sobre o meu trabalho e sobre o documentário que ele estava finalizando. Ele testou algum dos nossos skates e emprestei um dos meus Slalom 22″ para ele ficar algumas semanas, já que eu tinha mais alguns em Umina.
Voltando ao assunto: fiz a mesma pergunta sobre algum lugar legal para mostrar as pranchas, e o Matt deu a mesma dica: The Shop Next Door. Eu já seguia esta loja no Instagram e há um detalhe da loja que me agrada: Uma parede com medidas de prancha onde o pessoal da loja faziam fotografias das pranchas novas e fotos dos clientes com as pranchas vendidas. Simples, mas sempre me chamou a atenção.
Chegando em Manly, eu e meu “primo” Omer Tidhar, fomos na loja e conhecemos o Taylor e a Emilie, responsáveis pela loja. O feedback do Taylor não poderia ser melhor. Deixamos um long, uma mini-simmons e um skate long 60 polegadas.
A loja realmente era incrível e pude entender o por que das indicações para eu deixar meus produtos por lá. Ficamos por mais de 3 horas conversando com o Tyler e descobrimos inclusive alguns amigos em comum de Florianópolis. Ele me perguntava: “Are you manézinho?”, termo local para quem nasce em Florianópolis.
Apenas neste mês conheci várias pessoas, que mesmo vivendo do outro lado do mundo, têm tanto em comum comigo, que impressiona.
Obrigado Omer e Lú pela hospedagem e por nos mostrar um pouco da região que é espetacular.