Not bad for a Monday morning
Registrado numa segunda-feira fria e chuvosa do mês de Julho, o curta “Not Bad for a Monday Morning” traz Fábio Siebert, André Bianco e Felipe Siebert surfando pequenas direitas na região do Farol de Santa Marta.
Registrado numa segunda-feira fria e chuvosa do mês de Julho, o curta “Not Bad for a Monday Morning” traz Fábio Siebert, André Bianco e Felipe Siebert surfando pequenas direitas na região do Farol de Santa Marta.
Este ano a Siebert Woodcraft Surfboards estará presente novamente no Longboarding Experience. A 3ª edição do evento, idealizado pelo longboarder Jaime Viúdes, acontecerá nos dias 26 e 27 de maio em Ubatuba/SP, no Hotel Porto do Eixo, localizado na praia do Sapê.
Durante o evento os participantes terão oportunidade de testar as pranchas da Siebert, além de uma conversa entre Felipe Siebert e Rodrigo Matsuda sobre pranchas de madeira e de cortiça.
Também serão sorteadas pranchas entre os participantes, incluindo uma Corky Fish da Siebert, uma passagem aérea para Saladita (México), entre outros produtos.
O evento ainda conta com as palestras dos longboarders Caio Teixeira e Rico de Souza, os shapers Neco e Marcelo Carbone, Cláudio Pastor e Thiago Mariano, além de outras atrações.
Para maiores informações e inscrições, entrar em contato através do e-mail longboarding.experience10@gmail.com ou WhatsApp: (11) 995579030 / (11) 947036723.
Inaugurado recentemente num espaço de 500m², a LAR MAR é uma mistura de loja, restaurante, atêlie, espaço de convivência e eventos como aulas de yoga, cinema ao ar livre, exposições, entre outros.
Convidados pela curadoria da LAR MAR, disponibilizamos os produtos da Siebert Surfboards na loja, dividindo o espaço com shapers e marcas com o mesmo apelo que o nosso, com produtos handmade e tiragens limitadas.
Visite o local e confira nossos produtos. Estão disponíveis algumas de nossas pranchas, como longboards e fish, diversos skates, pranchas de equilíbrio, entre outros produtos selecionados.
Endereço
Rua João Moura, 613
Pinheiros – São Paulo/SP
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Um lugar que não poderíamos deixar de ter as nossas pranchas era na Gold Coast. Como nos outros lugares, haviam muitas surfshops, mas teríamos que achar alguma que tivesse relação com o nosso trabalho, da mesma forma que fizemos nas outras cidades. Mais uma vez a dica do Grant Newby foi certeira. Sunhouse Surf! Grant pediu para falarmos com Justin, o proprietário. Chegando ao local encontramos ele, apresentamos os produtos e recebemos uma aceitação quase imediata. Talvez pela recomendação do Grant. Coincidentemente, o Justin já esteve em Florianópolis, então também fazia ideia da presença do surf na cidade.
Voltamos para Umina Beach para organizar algumas coisas e em seguida fomos passar dois dias em Manly, na casa da minha prima, aproveitando a trip para divulgar as pranchas e skate. Perguntei ao Grant Newby se ele conhecia algum lugar que poderiam curtir nossas pranchas e ele indicou apenas um lugar: The Shop Next Door. Descendo o mapa, circulamos os rios até chegar a Narrabeen e continuar descendo, passando por cerca de 6 praias até chegar em Manly. Parei no costão esquerdo de Narrabeen para ver o mar e logo que desci do carro, ou vi um cara falar: “Nice boards mate!”, referindo-se ás pranchas que estavam no meu rack. Olhei bem… era o Matt Chojnacki. Bizarra coincidência! Quais as chances de cruzar com o cara neste litoral gigante, num dos milhares de estacionamentos das praias a mil quilômetros de Noosa?
O cara foi campeão do Noosa Festival of Surfing, que participamos no começo do mês. Vi o cara algumas vezes no festival mas eu não consigo ter essa atitude de fã, que vê o cara e vai em cima importunar. Surfei perto dele na época do campeonato, o cara é um dos melhores do mundo.
Conversamos por um bom tempo no estacionamento em Narrabeen, ele mostrou suas pranchas, incríveis, e conversamos sobre o meu trabalho e sobre o documentário que ele estava finalizando. Ele testou algum dos nossos skates e emprestei um dos meus Slalom 22″ para ele ficar algumas semanas, já que eu tinha mais alguns em Umina.
Voltando ao assunto: fiz a mesma pergunta sobre algum lugar legal para mostrar as pranchas, e o Matt deu a mesma dica: The Shop Next Door. Eu já seguia esta loja no Instagram e há um detalhe da loja que me agrada: Uma parede com medidas de prancha onde o pessoal da loja faziam fotografias das pranchas novas e fotos dos clientes com as pranchas vendidas. Simples, mas sempre me chamou a atenção.
Chegando em Manly, eu e meu “primo” Omer Tidhar, fomos na loja e conhecemos o Taylor e a Emilie, responsáveis pela loja. O feedback do Taylor não poderia ser melhor. Deixamos um long, uma mini-simmons e um skate long 60 polegadas.
A loja realmente era incrível e pude entender o por que das indicações para eu deixar meus produtos por lá. Ficamos por mais de 3 horas conversando com o Tyler e descobrimos inclusive alguns amigos em comum de Florianópolis. Ele me perguntava: “Are you manézinho?”, termo local para quem nasce em Florianópolis.
Apenas neste mês conheci várias pessoas, que mesmo vivendo do outro lado do mundo, têm tanto em comum comigo, que impressiona.
Obrigado Omer e Lú pela hospedagem e por nos mostrar um pouco da região que é espetacular.
Cinco minutos de trilha até esta praia chamada Tea Tree. Pessoas das mais variadas idades, mulheres, homens e crianças dividindo as ondas.
Na terça-feira pela manhã fomos visitar algumas surf shop locais para apresentar as nossas pranchas de madeira e verificar o interesse dos lojistas. Iniciamos os testes em duas que sabíamos que dificilmente teríamos sucesso, mas para treinar a apresentação. Uma delas, com muitas pranchas, mas com preços muito baixos, fabricadas na China.
Esse tipo de produto é um pouco mal visto por aqui pelas pessoas mais envolvidas com o surf, sendo destinada quase sempre aos turistas. As pranchas não eram tão ruins, mas realmente só compensaria para um iniciante, ou seja, kook shop.
Nossa terceira tentativa foi numa loja chamada Golden Breed, uma loja simples mas que, pelos produtos, agradava bastante. Estavamos observando algumas pranchas antigas penduradas no teto, quando fomos atendidos pelo Josh, que nos recebeu com toda atenção. O Tiago Miotto apresentou nossa intenção de oferecer as pranchas e o Josh fez bastante perguntas, então fomos buscar uma no carro para apresentar.
Praticamente de imediato ele se interessou pela prancha e quis ficar com ela mesmo antes de apresentarmos os valores. Ele comentou algo sobre as pranchas que sempre ouço: “eu sempre vejo pranchas de madeira, mas é bem raro ver pranchas de madeira com estes shapes”.
Solicitou que pegássemos as outras duas que tínhamos no carro que ele gostaria de deixar na outra loja da Golden Breed, em Byron Bay. Enquanto assinavamos os papéis, eu perguntei sobre umas pranchas que vi na loja e o Josh comentou que eram de fabricação dele, da marca Creative Army. Isso já me impressionou bastante pois as pranchas eram excelentes. Pensei: “esse cara é foda! …e é humilde de mais, se ele gostou das minhas pranchas é porque estão legais”. É bem complicado chegar com uma prancha num lugar onde estão alguns dos melhores Loggers do mundo, consequentemente, com as melhores pranchas. No dia anterior eu vi muitas pranchas boas, perfeitas!
Mais tarde, chegando em casa, numa rápida pesquisa, vejo “Josh Constable, campeão mundial de longboard em 2006, 4 vezes campeão do Noosa Festival e 5 vezes campeão australiano de longboard! My God!!! Amanhã eu volto ali para pedir um autografo! “o cara” curtiu as minha pranchas…
Trabalhos encerrados, poucas ondas, mas sempre vale entrar nessa água quente e limpa, numa onda de maral que abre pra sempre. Fotos por Jhiese Rodrigues.
Chegamos em Noosa à noite e no dia seguinte acordamos as 5h da manhã. Tive que ignorar a existência do festival e fui até o final na baia de Noosa Main Beach, (dica de um amigo), para surfar uma ondas mais incríveis que já presenciei, Tea Tree.
Neste local a ondulação entra maior do que em First Point (a onda da praia, onde eram realizadas as baterias). Ondas incríveis, longas e perfeitas para longboard, com água quente e clara. A praia é pequena mas com muitas sobras das árvores.
Depois do almoço descemos para comer algo, quando começou a chover (aqui está o maior sol e de uma hora para outra chove, em seguida o sol volta). Estávamos voltando para o estacionamento para ir embora descansar um pouco e no caminho, aquele velho diálogo:
– Cara visse aquela?
– Pois é, acho que tem umas ondas ali hein?!
– Surfar mais um pouquinho?
Surf na chuva e uma onda pequena mas longa como sempre…
Hoje saímos de Umina Beach em direção a Noosa Heads. 1.100 Km de viagem. No meio do caminho paramos em Crescent Head…bancada incrível!!! Fotos por Jhiese Rodrigues
Esta é a nossa primeira experiências com exportação formal. Depois de muitas dificuldades, documentações, burocracia, taxas, embalagens, etc, aqui estão as pranchas em nossas mãos. Todas inteirinhas! Agora, oficialmente, temos condições de envia-las para qualquer parte do mundo. Coincidentemente hoje recebi uma proposta de Portugal para enviar uma caixa com esta, com 4 longboards e 2 fish/mini-simmons!
Tenho que agradecer especialmente ao Tiago “China” Miotto que viabilizou e ajudou a desembaraçar as caixas na Austrália. Agora é “só” vender. Se tudo correr como planejado, esperamos aproveitar os próximos meses e ainda contar com a presença, no fim da trip, do meu irmão, Fabinho, que ficou no Brasil cuidando de tudo.
Nosso site australiano:
http://siebertsurfboards.com/aus/