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As pranchas chegaram!

Esta é a nossa primeira experiências com exportação formal. Depois de muitas dificuldades, documentações, burocracia, taxas, embalagens, etc, aqui estão as pranchas em nossas mãos. Todas inteirinhas! Agora, oficialmente, temos condições de envia-las para qualquer parte do mundo. Coincidentemente hoje recebi uma proposta de Portugal para enviar uma caixa com esta, com 4 longboards e 2 fish/mini-simmons!

Tenho que agradecer especialmente ao Tiago “China” Miotto que viabilizou e ajudou a desembaraçar as caixas na Austrália. Agora é “só” vender. Se tudo correr como planejado, esperamos aproveitar os próximos meses e ainda contar com a presença, no fim da trip, do meu irmão, Fabinho, que ficou no Brasil cuidando de tudo.

Nosso site australiano:
http://siebertsurfboards.com/aus/

Chegamos, direto para o surf…

A viagem foi obviamente cansativa. O cara tem que ser bom para dormir naquelas poltronas de avião.

A rota foi a seguinte: Florianópolis > São Paulo > Chile > Nova Zelândia > Austrália. Total de 30 horas de viagem.

Mesmo com o fuso e com as poucas horas de sono nas últimas 48 horas, o Tiago Miotto, que nos dará suporte e auxilio nestes meses, fez questão de me levar para Avoca Beach onde deveria ter alguma onda.

Chegando na praia, minha namorada conseguiu fazer algumas fotos antes de ser consumida pelo sono. Em outra situação eu estaria preocupado com ela dormindo na praia com vários equipamentos fotográficos espalhados pela areia.

Mesmo em apenas um dia é possível perceber alguns detalhes relativos a segurança (ou a falta dela, já que não se faz necessária).

Carros abertos no estacionamento em frente a praia, coisa impensável por aqui. Flanelinhas, jamais. Agradeço muito a inexistência destes seres por aqui.

Indo para a água, lembrei que haviam me dito que eu seria apenas mais um prego por aqui, já que normalmente metade dos caras que estão na água surfam muito. Teoria confirmada!!!Mas acho que esta porcentagem supera os 50%. Crianças minusculas dropando de frente para pedras cheias de mariscos. Na verdade toda a onda quebrava em cima de um fundo de pedra. Isso já resume bem o que pude presenciar. Neste mesmo local onde tinha este drop sinistro, haviam crianças pulando do costão e nadando até o inside, num mar que tinha pelo menos um metro na serie, correnteza, etc. É impressionante como a cultura do surf e natação está inclusa na vida destas pessoas. Aqui, cada praia tem um surf club com uma grande estrutura física e organizacional.

Abaixo algumas fotos e observações do nosso primeiro dia por aqui:

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